quarta-feira, 1 de abril de 2015

Sim, os samurais educavam seus Akitas!


Sim, os samurais educavam seus Akitas!
Sabemos que os Akitas foram o cães de eleição do samurais para atuarem com eles na defesa das terras.
Não consigo imaginar um samurai perdido na educação de um filhote de Akita. O samurai por característica tinha pulso firme. Se algo não era permitido, não era e ponto. Simples assim. Não existia o “mas”.
Imagina se o filhote quisesse brincar com sua espada? Alguém pode imaginar a cena do samurai pensando “coitadinho, que bonitinho, só quer brincar um pouquinho com a espada”..? Definitivamente isto era algo fora de questão. O filhote “JAMAIS”, repito, “JAMAIS” teria permissão para chegar perto da
espada. Nem por uma só vez sequer. Nunca, e tempo algum! O samurai sabia que se permitisse o acesso por uma única vez, estaria contribuindo para que o filhote ficasse “inseguro” quanto ao que seria permitido, ou NÃO a ele no no decorrer de toda a sua vida.
Alguém consegue imaginar o cão do samurai mastigando tranquilamente a bainha da espada? Nem estou falando da espada, só da bainha. Está bem, a bainha também não, mas e quanto ao calçado do samurai? Imagina só o samurai lá dormindo, refazendo suas forças extenuadas na batalha e o filhote resolve ir lá comer o sapato dele...Ou sair correndo pela casa coma vestimenta samurai na boca, só pra se distrair um pouquinho? Alguém consegue imaginar o samurai acordando desesperado e pensando “ ai meu Deus, o que eu faço? Ele está comendo os meus sapatos, estragando as minhas roupas, o que vou fazer?”.. A resposta é um alto , claro e sonoro não. Jamais isto aconteceria com um samurai. Ele não faria isso pelo simples fato de que o filhote da Akita sequer chegaria perto dos sapatos, nem das roupas do samurai. Ele poderia estar acordado, dormindo, meditando, conversando, tomando banho, de corpo presente ou bem longe dali, que o filhote não ia nem sonhar em fazer algo que o desagradasse. Sabe por quê? Porque da primeira vez que o filhote tentasse fazer algo errado, o samurai deixaria claro e cristalino para o filhote o que “seria” e o que “não seria” permitido de uma vez por todas. Autoridade! Pulso firme! Esta é a palavra que define a forma correta da educação, desde filhote, para um Akita.
Também não consigo imaginar alguém com coragem suficiente para infringir a autoridade do samurai, permitindo ao cão, brincar “só pouquinho” com a espada, com a bainha ou com as roupas dele, quando o samurai por algum motivo estivesse distante, tomando um banho por exemplo. Fosse um ajudante, alguém da família ou até mesmo um outro samurai, jamais a autoridade estabelecida seria infringida.
Acontece que quando o filhote é inserido no campo de autoridade do samurai ele estra em “estado quântico” de confiança mútua. É este “estado quântico” que permite o rastreamento da alma. Este vínculo de confiança é então eternizado e começa a valer a lealdade.
Donos de Akitas tem que ter pulso firme desde bebezinhos, senão ele ocupará e o espaço que encontrar vazio, e estabelecer dominância, que é diferente de autoridade. Se o dono não ocupar o espaço da autoridade, o cão Akita ocupa, e de quebra instaura o seu “poder” sua dominância.
Quando isso acontece, o cão tende a se tornar ou submisso ou agressivo. Fica transitando entre esses dois estados e se torna um cão instável.
Para que nossos Akitas sejam equilibrados e estáveis, temos que proporcionar a eles educação sob a “metodologia samurai”.
Felizmente os Akitas trazem com eles o “módulo instinto” preservado, que pode ser ativado tanto nos filhotes, como nos cães adolescentes e até alguns em idade adulta.
Daí eu dizer sempre que “Akitas devem ter linhagem, nobreza e berço - ao melhor estilo samurai.”
Qual será o nosso percentual de autoridade samurai com nossos Akitas?
Saudações akiteiras..
Soraya Guedes
Obs.: Em tempo. Falo aqui de Akitas com seus donos, e não sobre adestramento de cães

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