Akita, o silencioso guardião!

Akita, o silencioso guardião!
O silêncio e a quietude nos levam a dimensão da contemplação exterior e interior..
Pense em um templo japonês e o silêncio estará compondo o cenário. 
Quando um samurai luta, o silêncio é parte estratégica e o som se emitido, é usado como forma de condensar e expandir energia - jamais desperdiçado.
O silêncio enquanto contemplação do exterior vai muito além da observação. O ato da contemplação estabelece conexão do interior do indivíduo com as inúmeras vertentes do seu exterior. Assim um Akita, muito além de observar, contempla!
Por isso digo que ele é um “rastreador de almas”...
Antigamente apenas a nobreza ou samurais possuíam cães Akitas, pelas preciosas virtudes que
possuía. Sem falar o quão custoso era manter os cães na época.
O conjunto de virtudes como a lealdade intrínseca; encontrar o equilíbrio interno e externo na contemplação; ter grande porte e força física; desenvoltura ágil e usar estrategicamente a quietude e o silêncio quando necessário o ataque, fez com que o Akita fosse o cão de escolhido pelos samurais para os acompanhar na defesa das terras sob sua proteção.
Tempos depois o cão chega também nas casas da região, e começa a fazer parte da vida das famílias trazendo com eles s suas preciosas virtudes. O silêncio era muito valorizado pelas famílias, pois nas casas as finas paredes de papel arroz, permitiam muito facilmente a propagação dos sons, sendo então os silenciosos Akitas escolhidos para conviver com a família.
Houve ao longo do tempo uma seleção natural onde os cães mais silenciosos foram escolhidos para acasalamento. Graças a esta cuidadosa e longa seleção foi preservado o conjunto de virtudes do Akita, mesmo diante da “quase extinção “ da raça no tempo da guerra.
Felizmente, ainda nos dias de hoje temos o privilégio de conviver em nossas casas, com as virtudes destes “Maravilhosos Akitas”.
Saudações akiteiras...
Soraya Guedes