O TEMPERAMENTO nasce com o cão. Nasce trazendo consigo, o conjunto de influências desde as mais remotas ancestrais até as últimas impressões contemporâneas gravadas na fase gestacional.
Não requer uma compreensão tão complexa perceber que as marcas mais remotas e com marcas mais profundas, serão as que vão permanecer por mais tempo no DNA quântico do cão. Essas marcas foram gravadas e impressas e re-impressas por centenas de anos em número incontável de vezes.
Observemos então que “se” forem apagadas tão facilmente em curto espaço de tempo – 1 ou 2 décadas - é porque algo está errado. Não é difícil compreender o motivo para que o cão esteja instável. Afinal o se pode apagar informações impressas por centenas de anos, em curtíssimo espaço de tempo.
O COMPORTAMENTO é a somatória de traços como:
Temperamento (nasce com ele – genético e hereditário),
+ânimo ( virtude em estado positivo ou negativo: segurança, coragem, autoconfiança...),
+ estímulos geográfico ( rural ou urbano),
+ climático ambientais,
+ estímulos animais ( caça?),
+estímulos humanos ( ambiente familiar),
= COMPORTAMENTO DO CÃO COMO INDIVÍDUO.
Por isso filhotes de 30 dias de uma mesma ninhada podem apresentar comportamentos distintos. Entre tantas possibilidades, vejamos a título de exercitarmos juntos os seguintes comportamentos:
a) Alguns podem ser mais dependentes da mãe quando bebês apresentando certa insegurança – sentem-se soltos fora da barriga da mãe, onde antes sentiam-se bem seguros. Então estes buscam ficar o mais próximo possível da mãe, seja para mamar ou mesmo dormir
b) Já o outros filhotes irmãos de ninhada, sentem-se livres do aperto da barriga da mãe e se sentem mais confortáveis mantendo certa distância, pois tem controle na percepção de proximidade da mãe , rastreiam com facilidade onde ela está, sentir o calor do seu corpo mesmo que a certa distância já lhes dá segurança suficiente.
Enquanto alguns filhotes preferem se aninhar mais na mãe, outros preferem ficar a certa distância.
Fazendo um exercício simples de reflexão, podemos perceber claramente quais serão os filhotes com maior possibilidade de chorar, ou se desesperar quando se sentirem sozinhos na casa da sua nova família.
O discernimento do temperamento e comportamento é de grande valia tanto para o filhote quanto para a família que vai ficar com ele, pois todos poderão ser ajudados grandemente.
Mas este é apenas um exercício sobre uma das inúmeras possibilidades que podem levar o cão a um estado emocional negativo.
Se pensarmos que o desenvolvimento sensorial dos filhotes traz em primeiro lugar a ativação do olfato , tato paladar e só depois audição e visão, ao contrário de nós humanos, já conseguimos compreender que as necessidades dos cães são muito diferentes das nossas para um desenvolvimento equilibrado e saudável.
Conhecer qual seja o temperamento rácico, e compreender a importância dos ajustes - que podem e devem ser feitos - para que o cão apresente o comportamento esperado dentro deste perfil instintivo é fundamental para que o resgate de cada cão, como indivíduo, seja possível. Sim podemos ajudar os nossos cães, e a Terapia Floral pode ajudar.
Um sinal de temperamento comprometido, por exemplo, é a convivência de Akitas com outros cães de mesmo porte e sexo. Lembremos que as impressões mais antigas não deveriam ser apagadas tão facilmente. Se foram apagadas, há algo errado. Explico isso nesse link
http://codigoakita.blogspot.com.br/…/porque-akitas-nao-conv…
Para preservar o temperamento do Akita, é preciso antes conhecer os atributos primitivos que fundamentam seu temperamento. Se conseguirmos o alcance profundo desta compreensão, teremos oportunidade de aprendizado suficiente para refletir, reconhecer, reagir e resgatá-lo. A possibilidade
está em nossas mãos. Então, mãos a obra...
Explicação dada, promessa cumprida...rs....Espero que o texto possa ajudar na amplitude da compreensão desdes nossos "Maravilhosos Akitas"...rsrs